SKU, ou Stock Keeping Unit, é fundamental para o gerenciamento de inventário, controle de estoque, e-commerce e análise de vendas, proporcionando uma visão detalhada do desempenho dos itens de um negócio.
Entender a finalidade do SKU é essencial para otimizar processos logísticos e garantir uma gestão eficiente do estoque.
Neste artigo, entenda o conceito de SKU, a importância dele para o controle de estoque, o que o diferencia do código de barras e como criar um Stock Keeping Unit.
O que é SKU?
SKU, sigla para Stock Keeping Unit, em inglês, ou Unidade de Manutenção de Estoque, em português, é um código único atribuído a cada item individual de um estoque.
Essa identificação permite a rastreabilidade e a gestão precisa dos produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, desde o armazenamento até a venda ao cliente final.
O SKU geralmente inclui informações como:
- Número do item;
- Cor;
- Tamanho;
- Modelo.
Essa padronização facilita a organização do estoque, otimiza os processos de gerenciamento das mercadorias e contribui para uma melhor análise de vendas e planejamento.
Qual é a importância do SKU para o controle de estoque?
Uma pesquisa da H2R mostrou que apenas 38% dos varejistas no Brasil investem em um sistema de gerenciamento de estoque. É uma porcentagem baixa, tendo em vista que essa tecnologia é cada vez mais primordial para um controle eficaz.
O SKU, por exemplo, fornece uma identificação única para cada item de inventário. Essa codificação permite uma gestão precisa do estoque, facilitando a localização, o rastreamento e a contagem de produtos.
Ao atribuir um Stock Keeping Unit a cada item, é possível acompanhar o fluxo de entrada e saída de mercadorias, monitorar o nível de estoque em tempo real e prever as necessidades de reposição.
Além disso, o uso de SKU facilita a identificação de produtos em diferentes locais de armazenamento e simplifica a organização de forma estruturada. Dessa maneira, a Unidade de Manutenção de Estoque contribui para a redução de erros e para o aumento da eficiência operacional e do desempenho.
Qual é a diferença entre SKU e código de barras (EAN/GTIN)?
A diferença entre SKU e código de barras (EAN/GTIN) está em suas finalidades e níveis de especificidade.
A Unidade de Manutenção de Estoque é um código interno único atribuído a cada item armazenado em uma empresa, permitindo sua identificação individualizada para fins de controle e gestão de inventário.
Por outro lado, o código de barras, como EAN (European Article Number) ou GTIN (Global Trade Item Number) é uma identificação padronizada globalmente que codifica informações como país de origem, fabricante e produto em um formato legível por máquina.
O SKU é específico para a organização e pode incluir detalhes como cor, tamanho e modelo da mercadoria. Já o código de barras é utilizado principalmente para identificar itens de forma única em toda a cadeia de suprimentos e varejo, facilitando o registro de vendas e controle de estoque em diferentes locais e sistemas.
Como criar um SKU?
Criar um SKU é essencial para uma gestão de estoque organizada e precisa, mas requer uma abordagem estruturada e cuidadosa, levando em consideração diversos fatores para garantir sua eficácia e utilidade. A seguir, listamos os pontos essenciais para a criação do Stock Keeping Unit.
1. Padronização e simplicidade
Códigos simples e padronizados facilitam a identificação rápida e precisa dos produtos, reduzindo erros e agilizando processos. Por isso, é importante utilizar uma combinação de letras, números ou ambos, além de evitar códigos complexos que possam dificultar a identificação do produto.
Manter uma abordagem simples também auxilia no treinamento de funcionários e contribui para uma adoção mais ampla e eficaz do sistema de gestão de estoque.
2. Identificação única
A atribuição de uma identificação única a cada Unidade de Manutenção de Estoque é essencial para evitar duplicatas e garantir a precisão do gerenciamento. Com SKUs únicos, é possível evitar confusões e erros de registro, facilitando a identificação e localização de produtos.
Isso promove uma organização eficaz do inventário e contribui para uma operação logística mais fluida e ágil. Além disso, SKUs únicos permitem uma melhor análise de vendas e uma tomada de decisão assertiva com base nos dados do estoque.
3. Estrutura hierárquica
Considere uma estrutura hierárquica para o SKU, em que cada elemento representa uma característica específica da mercadoria, como categoria, subcategoria, cor, tamanho etc. Isso facilita a filtragem e a busca de produtos.
Além disso, uma estrutura hierárquica oferece flexibilidade para expansão e adição de novos itens, mantendo a consistência e a clareza na identificação de cada um deles.
4. Informações relevantes
Incluir informações relevantes ao criar um SKU é primordial para garantir uma identificação assertiva e detalhada das mercadorias. Detalhes como nome abreviado do item, características específicas (como cor, tamanho, modelo) e outras especificações relevantes facilitam a rápida localização.
Essas informações adicionais também auxiliam em uma análise mais precisa do desempenho de vendas e da necessidade de reposição de estoque.
5. Volume de estoque
Se a empresa possui um grande volume de estoque, pode ser útil incorporar informações de localização física do produto no SKU, como prateleira, corredor ou área de armazenamento. Além disso, é possível facilitar a identificação e o controle com diferentes níveis de demanda.
Isso permite uma alocação mais precisa de recursos e uma resposta mais ágil às necessidades de reposição de estoque.
6. Flexibilidade para crescimento
Considerar a flexibilidade para crescimento ao criar um SKU é essencial para a escalabilidade do sistema de gestão de estoque. Um software que se ajusta ao crescimento do negócio e à introdução de novos produtos ou variações permite uma adaptação mais fácil às mudanças nas demandas do mercado.
Além disso, a flexibilidade garante que o sistema permaneça relevante e eficaz ao longo do tempo, mesmo à medida que a organização se expanda.
7. Testes e ajustes
Os testes permitem identificar possíveis falhas ou inadequações no sistema, possibilitando ajustes antes da implementação completa. Além disso, a realização de testes também oferece a oportunidade de coletar feedback dos usuários e incorporar melhorias com base nas necessidades e nas experiências reais.
Dessa forma, os testes e os ajustes contribuem para um sistema de SKU mais robusto e adaptado às necessidades específicas do negócio.
8. Treinamento adequado
O treinamento adequado ao criar uma Unidade de Manutenção de Estoque é fundamental para garantir que os funcionários compreendam e utilizem o sistema de gestão de estoque de forma eficaz. Assim, eles são capacitados a entender a lógica por trás dos SKUs e a aplicar corretamente os códigos no dia a dia.
Isso promove a consistência na atribuição e na utilização dos SKUs, reduzindo erros e garantindo um gerenciamento mais preciso.
Além disso, o treinamento contínuo permite que os funcionários estejam atualizados sobre quaisquer alterações ou melhorias no sistema de SKU.
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