Investir em tecnologias e automações de processos não é mais um diferencial ou luxo. É questão de sobrevivência e sustentabilidade de longo prazo de um negócio.
Muitos empresários ainda não se importam devidamente com a modernização de suas operações e processos e deixam a gestão nas mãos dos líderes de cada departamento, que realizam controles baseados em percepções particulares e sem um alinhamento estratégico padronizado.
Alguns departamentos utilizam pequenos sistemas de controle, outros usam planilhas de dados e documentos. Por essa razão, as empresas não conseguem ter uma visão geral do negócio, pois cada departamento age de forma diferente e não integrada.
O descontrole e a falta de uma visão geral e padronizada acabam aumentando os custos dessas empresas. Uma consequência desta descentralização sem a padronização devida, pode ser o excesso de produção, aumentando custos de estoques. Ou mesmo o contrário, a produção insuficiente, gerando encargos com horas extras, turnos estendidos, entre outros gastos e prejuízos.
Em todas as formas, o resultado é a ineficiência e o retrabalho. Essas empresas correm o risco de chegar ao final do mês sem saber quanto devem pagar, quem ainda não recebeu, o que se deve comprar, como estará o extrato daqui a dez dias, quanto se deve vender, entre outras questões.
Isso ocorre porque controles operacionais em planilhas ou manuscritos permitem uma grande imprecisão e podem tornar morosa a compilação de informações importantes para a tomada de decisão.
Difícil saber qual dos itens citados é o pior, mas com certeza a associação deles certamente levará estas empresas a grandes desgastes operacionais. Isso nos leva a inverter a ordem “normal” da pergunta e questionar: afinal, qual o custo de não ter um ERP?
Seria muito difícil precisar um valor exato em dinheiro, mas é óbvio que as empresas sintonizadas com a modernização, preocupadas com a melhor gestão do negócio, que usam seu tempo para fazer análises precisas de informações mais estratégicas para o seu segmento de mercado, sem dúvida estarão na frente das outras.
O ganho de mercado de uma empresa que usa da tecnologia ao seu favor é imprescindível. Com um sistema ERP, por exemplo, é possível integrar todos os processos da empresa, controlando-a de maneira eficaz e centralizada. É possível automatizar de fato os processos e com isso reduzir custos.
Manter-se informado de tudo que acontece no negócio possibilita também à empresa melhorar sua gestão e refletir sobre medidas mais eficazes. O tempo é gasto com situações que realmente merecem atenção.
Por último, é preciso dizer que o investimento em um sistema de gestão é algo que deve ser pensado a longo prazo. Com as expectativas definidas e o cliente ciente de tudo que pode vir a colher de benefício com o ERP, fica mais fácil. Ele passa a ver o sistema como aliado e não como um gasto, pois consegue visualizar os lucros que vai de fato obter.
E como precificamos um sistema ERP?
Desde o momento em que você optar por implantar um sistema ERP na sua empresa, é de se esperar que sejam feitos os cálculos detalhados sobre os custos de implementação, manutenção e licenciamento.
Entretanto, existem alguns fatores e índices que podemos considerar como um parâmetro de partida para este investimento. Pensando nisso o Mestre do ERP nos conta, no vídeo acima, a melhor forma de iniciarmos a análise e a precificação de um sistema ERP.
Estratégia, otimização e padronização
Pensar de forma estratégica é essencial para um negócio prosperar e manter-se competitivo, deste modo ao investir parte da margem de faturamento nas áreas de TI, e por consequência, em um ERP, é uma forma de desobstruir gargalos produtivos.
Segundo a IDC, referência internacional em pesquisas de mercado, de uma forma geral, empresas perdem até 30% de sua receita líquida por conta da má otimização de seus processos e por ineficiências relacionadas aos processos de gestão.
Em sua pesquisa intitulada “Addressing the Document Disconnect: Hidden Opportunity, Big Payoff”, muitos dos gestores relatam ainda grandes perdas relacionadas a má comunicação entre diferentes sistemas dentro de suas empresas.
A partir destes dados, é muito importante que pensemos na otimização dos processos na totalidade, e não em um benefício pontual. Pensar em soluções integradas e padronizadas apontam para uma comunicação entre as áreas de forma completa e eficaz.
As maiores ineficiências produtivas estão atreladas, normalmente, a oportunidades perdidas por conta de retrabalhos e tempo desperdiçado em gargalos, e sistemas ERP oferecem soluções concretas para essas falhas.
Deste modo, além do retorno financeiro advindo da implementação do sistema ERP, perceba a macro perspectiva que seu negócio pode garantir, definindo uma saúde e sustentabilidade de longo prazo.