Redator Sankhya

Postado dia 15/10/2025 14:00

O que é PaaS? Entenda as diferenças para SaaS e IaaS

Descubra o que é PaaS (Platform as a Service) e como ele pode transformar a infraestrutura de sua empresa, promovendo inovação contínua.

Profissional de TI trabalhando em um data center, monitorando e gerenciando códigos em múltiplos monitores, ilustrando a importância do PaaS (Platform as a Service) na gestão de infraestrutura digital e automação.

Nos últimos anos, a transformação digital não só se intensificou como também mudou de escala. Empresas em todo o mundo estão investindo em SaaS, PaaS e IaaS para ganhar agilidade, inovação e eficiência. 

Segundo previsão da Gartner, os gastos globais de usuários finais com serviços de nuvem pública devem alcançar US$ 723,4 bilhões em 2025.

Dentro desse montante, espera-se que o segmento de PaaS (Platform as a Service), chamado pela Gartner de “Cloud Application Infrastructure Services”, registre crescimento próximo a 21,6%, subindo de cerca de US$ 171,6 bilhões em 2024 para US$ 208,6 bilhões em 2025

Diante disso, gestores de TI, engenheiros DevOps e executivos de tecnologia têm interesse crescente no modelo de PaaS. 

Mas afinal, o que é PaaS, como ele se compara a SaaS e IaaS, e de que forma pode transformar a infraestrutura de uma empresa em termos de automação, integração com ERP, workflows e inovação contínua?

Como funciona o sistema PaaS e para que serve na prática

O PaaS (Platform as a Service) é um modelo de computação em nuvem que fornece uma plataforma completa para desenvolvimento, execução e gerenciamento de aplicações

Diferentemente do IaaS, em que a empresa precisa gerenciar servidores, armazenamento e rede, o PaaS oferece um ambiente pronto para que equipes de TI foquem no que realmente importa: criar, testar e implantar softwares.

Na prática, o PaaS disponibiliza:

  • Sistemas operacionais pré-configurados;
  • Banco de dados;
  • Frameworks de desenvolvimento;
  • Ferramentas de automação (CI/CD);
  • Monitoramento e escalabilidade automática.

Isso significa que, ao invés de gastar tempo configurando servidores e lidando com atualizações de segurança, os desenvolvedores podem iniciar projetos de forma imediata. 

O PaaS serve, portanto, para acelerar a inovação, reduzir custos com infraestrutura e permitir maior integração entre diferentes times de TI e negócios.

Principais diferenças entre PaaS, SaaS e IaaS

Embora façam parte do mesmo ecossistema de cloud computing, SaaS, PaaS e IaaS têm propósitos bem diferentes dentro das empresas. A melhor forma de entender é analisar cada modelo de forma individual.

SaaS

O SaaS (Software as a Service) é o mais conhecido entre eles. Nesse modelo, o usuário final acessa um software pronto diretamente pela internet, sem precisar instalar nada em servidores internos ou fazer manutenção. 

É o caso de ferramentas como Google Workspace, ou até um ERP em nuvem, como o ERP Sankhya

Para quem busca saber o que é SaaS, a resposta é simples: trata-se de consumir o software como um serviço, pagando pelo uso e com atualizações automáticas feitas pelo fornecedor.

PaaS

Já o PaaS (Platform as a Service) é voltado para equipes de desenvolvimento. Ele fornece uma plataforma completa para criar, testar e implantar aplicações, incluindo sistemas operacionais, bancos de dados, frameworks e ferramentas de automação. 

Com isso, os desenvolvedores não precisam se preocupar com a configuração de infraestrutura e podem focar diretamente na inovação e na lógica de negócio. 

Esse modelo é especialmente útil para empresas que precisam lançar aplicativos rapidamente ou integrar workflows com outros sistemas, como ERPs.

IaaS

Por sua vez, o IaaS (Infrastructure as a Service) oferece a base da infraestrutura de TI em nuvem, como servidores virtuais, armazenamento e rede.

É um modelo mais flexível e próximo do “faça você mesmo”, permitindo que a empresa monte seu próprio ambiente de acordo com as necessidades. Diferente do PaaS e do SaaS, o IaaS exige que a equipe de TI gerencie uma parte maior da configuração e da manutenção do sistema.

Em resumo, enquanto o SaaS entrega um software pronto para uso, o PaaS oferece uma plataforma para desenvolvimento de soluções, e o IaaS disponibiliza a infraestrutura bruta, mas sob responsabilidade do cliente. 

Compreender essas diferenças é essencial para gestores de TI decidirem quando faz sentido apostar em software as a service, em platform as a service ou em infraestrutura em nuvem em vez de manter o modelo on premise.

Vantagens do PaaS para empresas e equipes de TI

Adotar o PaaS pode trazer benefícios estratégicos tanto para gestores quanto para engenheiros de DevOps. Separamos alguns, confira:

  • Agilidade no desenvolvimento – equipes iniciam projetos rapidamente sem gastar tempo em configuração de ambiente.
  • Escalabilidade automática – capacidade de aumentar ou reduzir recursos conforme a demanda.
  • Redução de custos – elimina a necessidade de comprar hardware físico e reduz investimentos em manutenção.
  • Integração com APIs e ERPs – facilita a automação de processos empresariais.
  • Foco na inovação – desenvolvedores concentram-se na lógica de negócio, em vez de tarefas de infraestrutura.
  • Colaboração em tempo real – times distribuídos conseguem trabalhar em um mesmo projeto de forma integrada.

Para empresas que precisam lançar novos produtos digitais com rapidez, o PaaS é uma ferramenta-chave para ganhar vantagem competitiva.

Aplicações reais do PaaS em negócios digitais

O PaaS não é apenas uma tendência tecnológica, já é amplamente usado em diferentes setores. Alguns exemplos práticos:

  • E-commerce: criação de aplicativos móveis integrados ao ERP para melhorar a experiência do cliente e automatizar estoque.
  • Fintechs: desenvolvimento ágil de soluções de pagamento, com escalabilidade sob demanda em dias de alto volume de transações.
  • Indústrias: integração de sistemas de chão de fábrica com plataformas de análise em nuvem, otimizando produção.
  • Educação: universidades que usam PaaS para desenvolver ambientes virtuais de aprendizagem personalizados.

Esses casos mostram como o PaaS ajuda empresas a se tornarem mais digitais, conectadas e escaláveis.

PaaS x On-Premise: qual modelo é mais vantajoso?

Quando falamos em PaaS (Platform as a Service) e no modelo on-premise (ou on premises), estamos comparando duas formas bem diferentes de estruturar a TI de uma empresa. 

O on-premise representa o modelo tradicional, no qual a organização compra servidores físicos, instala softwares em suas próprias máquinas e assume toda a responsabilidade por manutenção, segurança e atualizações

Já o PaaS transfere essa carga para o provedor de nuvem, que entrega um ambiente pronto e escalável para desenvolvimento e execução de aplicações.

A primeira grande diferença está no custo inicial. 

Enquanto o on-premise exige altos investimentos em hardware, data centers e licenças de software, o PaaS funciona sob demanda: a empresa paga apenas pelo uso da plataforma, sem necessidade de grandes desembolsos no começo. 

Além disso, no PaaS, a escalabilidade é automática (basta aumentar ou reduzir recursos conforme a demanda), enquanto no on-premise o crescimento é limitado pela infraestrutura física adquirida.

Outro ponto de destaque é a flexibilidade. Com o PaaS, as equipes de TI conseguem implantar novos projetos rapidamente, sem depender de longos processos de compra e configuração de servidores. 

No modelo on-premise, por outro lado, a implantação costuma ser mais demorada e engessada, uma vez que tudo precisa ser configurado e mantido internamente.

A questão da manutenção também pesa bastante na comparação. 

No on-premise, o time de TI precisa dedicar parte significativa do tempo a atividades operacionais, como atualizações de sistema, correções de segurança e substituição de hardware. 

Já no PaaS, essas responsabilidades ficam sob os cuidados do provedor, liberando os profissionais para se concentrarem em inovação, automação de workflows e integração de sistemas, como o ERP.

Isso não significa que o modelo on-premise esteja obsoleto. Ele ainda faz sentido em casos específicos, como quando a empresa precisa de controle absoluto sobre dados ou possui exigências regulatórias rígidas que impedem a migração para a nuvem. 

No entanto, para a maioria dos negócios digitais que buscam agilidade, escalabilidade e redução de custos, o PaaS se mostra claramente mais vantajoso.

Como o PaaS pode ajudar a automatizar workflows no ERP

Uma das maiores vantagens do PaaS é sua integração com sistemas de gestão empresarial (ERP). Ao conectar o ERP a uma plataforma PaaS, é possível automatizar workflows críticos, como:

  • Financeiro: integração automática de dados bancários com conciliações em tempo real.
  • Logística: atualização de status de entrega com base em sistemas de transporte integrados.
  • RH: automação de processos de admissão, folha de pagamento e comunicação com órgãos governamentais.
  • Vendas: criação de dashboards personalizados com dados vindos de diferentes canais digitais.

No caso do ERP Sankhya, por exemplo, o uso de PaaS pode ampliar a capacidade de customização de processos, tornando o sistema ainda mais aderente às necessidades específicas de cada negócio.

Conclusão

O PaaS (Platform as a Service) é muito mais do que uma tendência em TI, trata-se de uma solução prática para empresas que buscam agilidade, inovação e redução de custos

Ao entender as diferenças entre SaaS, PaaS e IaaS, gestores de TI e executivos de tecnologia podem tomar decisões mais assertivas sobre qual modelo adotar em cada projeto.

Do ponto de vista prático, o PaaS se destaca por acelerar o desenvolvimento de aplicativos, integrar workflows com ERPs e oferecer escalabilidade sem os custos de um ambiente on-premise.

Se sua empresa está em busca de flexibilidade e evolução digital, o próximo passo é conhecer como um ERP robusto pode se beneficiar dessa integração. 

Fale com um especialista e descubra como o ERP Sankhya pode transformar os processos da sua empresa, levando sua gestão a um novo patamar.

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Por: Redator Sankhya