A Internet das Coisas (IoT) está revolucionando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Integrando dispositivos físicos à rede digital, a IoT permite a comunicação e troca de dados entre objetos do dia a dia e sistemas avançados de tecnologia.

Segundo uma pesquisa da Mordor Intelligence, o mercado de IoT está projetado para alcançar um valor de US$ 139,51 bilhões em 2024, com uma expectativa de crescimento que o levará a atingir US$ 206,60 bilhões até 2029.

E esse impacto da IoT é sentido em diversas áreas, trazendo maior eficiência, conveniência e novos níveis de conectividade. 

Neste artigo, entenda o conceito de Internet das Coisas, qual o seu objetivo, as vantagens e desvantagens de implementá-la, como surgiu e evoluiu nos últimos anos e o que é EIP e como a IoT está relacionada. Confira!

O que é a Internet das Coisas?

A Internet das Coisas (IoT) refere-se à interconexão de dispositivos físicos através da internet, permitindo que eles coletem e compartilhem dados.

Esses dispositivos podem incluir diversos equipamentos, como eletrodomésticos, veículos, sensores industriais e equipamentos médicos, todos equipados com tecnologias que os tornam “inteligentes” e capazes de se comunicar entre si.

A IoT utiliza sensores avançados, softwares especializados e outras inovações tecnológicas para conectar e trocar informações. 

Qual é o objetivo da Internet das Coisas?

O principal objetivo da Internet das Coisas é conectar dispositivos físicos à internet para que eles possam coletar, transmitir e trocar dados entre si, possibilitando a automação e a otimização de operações.

A IoT visa melhorar a eficácia dos processos, aumentar a produtividade e fornecer insights através da análise de informações em tempo real.

Além disso, ela busca aprimorar a experiência do usuário, proporcionando maior conveniência, segurança e personalização em diversas formas de aplicações.

Quais são as vantagens e desvantagens da Internet das Coisas?

A Internet das Coisas (IoT) traz uma série de vantagens que podem transformar a forma como vivemos e trabalhamos. No entanto, também apresenta desafios que precisam ser considerados. Abaixo, listamos as principais vantagens e desvantagens da IoT.

Vantagens da Internet das Coisas

  • Automação e eficiência: permite a automação de processos e tarefas, aumentando a eficácia e reduzindo a necessidade de intervenção humana;
  • Melhoria na tomada de decisões: com a coleta e análise de dados em tempo real, a IoT fornece insights que ajudam as empresas a tomar decisões precisas, levando a melhorias em operações, manutenção preditiva e desenvolvimento de produtos;
  • Aumento da conectividade e controle remoto: permite que dispositivos sejam controlados remotamente, proporcionando maior flexibilidade e conveniência;
  • Experiência do usuário personalizada: aparelhos IoT podem adaptar-se às preferências e necessidades individuais dos usuários, oferecendo experiências personalizadas e convenientes.

Desvantagens da Internet das Coisas

  • Segurança e privacidade: a conectividade de dispositivos aumenta o risco de violações de segurança e invasões de privacidade. Dispositivos IoT podem ser alvos de hackers, o que pode levar ao roubo de dados pessoais e à exposição de informações sensíveis;
  • Complexidade e integração: a implementação de sistemas IoT pode ser complexa e exigir a integração de diferentes tecnologias e plataformas. Isso pode ser um desafio, especialmente para pequenas empresas com recursos limitados;
  • Custo elevado: o desenvolvimento e a implementação de soluções IoT podem ser caras. Além dos custos iniciais de aquisição e instalação, há despesas contínuas com manutenção, atualização de software e segurança;
  • Dependência de conectividade: a IoT depende de uma conexão à internet estável e rápida. Em áreas com infraestrutura de internet limitada ou instável, a eficácia dos aparelhos pode ser comprometida.

Como surgiu a Internet das Coisas?

A Internet das Coisas (IoT) surgiu como um conceito no final dos anos 1990, quando o pioneiro Kevin Ashton, cofundador do Auto-ID Center no MIT, criou o termo em 1999.

Ashton usou essa definição para descrever um sistema em que a internet estaria conectada ao mundo físico através de sensores onipresentes, possibilitando a coleta e troca de dados sem intervenção humana.

A evolução da IoT foi impulsionada por avanços na tecnologia de RFID (identificação por radiofrequência) e na comunicação sem fio, além da miniaturização de componentes eletrônicos e o aumento da capacidade de processamento de informações.

Desde então, a IoT tem se expandido rapidamente, abrangendo diversas aplicações em diferentes setores, transformando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor.

Como a Internet das Coisas evoluiu?

A Internet das Coisas (IoT) vem se transformando em uma rede interconectada de dispositivos inteligentes capazes de coletar e trocar dados de maneira autônoma.

No início, a IoT era principalmente limitada a aplicativos industriais e científicos, em que sensores coletavam dados em ambientes controlados. Com avanços na miniaturização de hardware e na conectividade sem fio, a IoT expandiu-se para várias áreas.

Essa expansão foi impulsionada pela melhoria na agilidade dos aparelhos, na capacidade de processamento de informações e no desenvolvimento de padrões de comunicação robustos, como o MQTT e o CoAP.

Além disso, o crescimento acelerado do poder computacional em nuvem permitiu a análise em tempo real dos dados coletados, possibilitando a automação avançada e a tomada de decisões baseadas em dados precisos.

A IoT agora está posicionada para revolucionar ainda mais a maneira como interagimos com o mundo físico, no entanto, os desafios permanecem, incluindo preocupações com segurança cibernética, privacidade de dados e interoperabilidade entre diferentes plataformas e dispositivos.

A evolução contínua da IoT dependerá de soluções inovadoras para essas desvantagens, ao mesmo tempo em que aproveita seu potencial para grandes mudanças.

O que é EIP e como a Internet das Coisas está relacionada? 

EIP, ou Identificador de Entidade Pessoal (em inglês, Personal Entity Identifier), refere-se a um conceito central na arquitetura da Internet das Coisas.

Cada dispositivo na IoT pode ser identificado unicamente por meio de um EIP, que funciona como uma espécie de “endereço digital” que o diferencia dos demais aparelhos na rede.

Ao atribuir um EIP a cada dispositivo IoT, seja um sensor de temperatura em uma fábrica, um medidor inteligente em uma casa ou um dispositivo de monitoramento de saúde em um paciente, a Internet das Coisas permite que esses aparelhos se comuniquem de maneira eficiente e precisa.

O EIP facilita não apenas a identificação, mas também a rastreabilidade e a segurança das informações transmitidas entre os dispositivos e os sistemas que os gerenciam.

Além disso, o conceito de EIP na IoT ajuda a resolver desafios de escalabilidade e gestão de grandes quantidades de aparelhos conectados.

Com bilhões de dispositivos IoT esperados para estar em operação nos próximos anos, a padronização e o gerenciamento preciso dos EIPs são essenciais para garantir a integridade dos dados e a interoperabilidade entre diferentes sistemas e plataformas.

O EIP Sankhya é uma plataforma que utiliza Identificador de Entidade Pessoal para integrar dados e processos de diferentes sistemas e dispositivos na IoT. Ele funciona como um identificador único para cada entidade na rede, permitindo a coleta, análise e gestão eficiente de dados gerados por dispositivos IoT.

Essa integração facilita a automação de processos e a tomada de decisões baseadas em informações precisas e constantes, essenciais para melhorar a agilidade operacional e a experiência do usuário em diversos setores.
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