Melhorar a conversão das vendas para aumentar a receita é uma excelente estratégia para um negócio. Mas sozinha e a longo prazo pode não trazer muitos resultados. Fazer uma boa gestão de custos auxilia no melhor aproveitamento de recursos e, consequentemente, na sustentabilidade do negócio.
A gestão de custos é um dos elementos da administração e da gestão financeira da empresa, por isso, é fundamental entender e aplicar o conceito no negócio. Saiba agora tudo sobre este assunto.
O que é gestão de custos?
A gestão de custos, como o próprio nome sugere, diz respeito ao gerenciamento dos custos e dos gastos de um empreendimento. Ela também levanta os investimentos necessários para que a empresa se mantenha de pé.
É por meio dela que CEOs e gestores direcionam o planejamento estratégico da organização. E ainda permite a visualização de falhas e gargalos que possam estar causando desequilíbrio financeiro.
Se a empresa usa a gestão de custos no dia a dia, previne prejuízos e impactos negativos no fluxo de caixa. Isso porque ela busca controlar todas as despesas da companhia. Desde os custos mais básicos até os mais elevados.
Qual é a importância de fazer uma boa gestão de custos?
Uma boa administração de custos reflete em uma boa gestão financeira. Essa é uma das principais vantagens em fazê-la. Quando ambas funcionam bem, repercutem em alto potencial de crescimento e competitividade da instituição no mercado.
A gestão de custos também otimiza recursos e, consequentemente, cria oportunidades. Pode elevar faturamento, lucratividade, valor do ticket médio e número de vendas, por exemplo.
Por meio dela, é possível fazer a formação de preços e a definição de margem de lucro de forma mais correta e também a verificação do desempenho global da empresa.
Conforme dito anteriormente, a gestão de custos auxilia no planejamento estratégico, no controle financeiro e, portanto, na tomada de decisões e na saúde financeira da companhia.
Como fazer uma boa gestão de custos?
Para facilitar a implementação são necessários três pilares. São eles:
1. Custos e despesas internas
O primeiro passo é identificar quais são os custos da empresa com áreas e setores ligados à produção, transporte, venda dos produtos etc. Depois, levantar os gastos fixos e variáveis que não estão diretamente ligados à produção, como: salários, aluguel, comissão de vendedores etc.
2. Pesquisa de concorrência
Uma vez que os custos e gastos internos da empresa são levantados, é necessário entender os custos e valores da concorrência. Uma boa gestão de custos avalia se os concorrentes estão praticando valores menores e busca implantar soluções mais inteligentes, como: redução de custos, otimização de processos, tecnologias disponíveis no mercado etc. Tudo para atrair maior volume de vendas.
3. Projeção de lucro
A administração de custos permite a visão dos cenários micro e macro e, portanto, disponibiliza ferramentas para que os CEOs e gestores possam aperfeiçoar a projeção de lucros. Lembrando que não é o preço que deve se adequar aos custos, mas os custos que precisam se adequar ao preço. É nesse momento que a organização tem certeza de que implantou boas práticas e tem uma excelente gestão.
Quais são os tipos de gestão de custos?
Toda organização tem pelo menos 4 tipos de custos. Custos diretos, indiretos, fixos e variáveis.
Custos diretos
Atribuídos aos custos com produtos ou serviços. Exemplos: matéria-prima, mão de obra.
Custos indiretos
Interferem na produção, seja do produto ou do serviço, mas que não têm relação direta com eles. Exemplos: aluguel, marketing, internet.
Custos fixos
Não sofrem variação de valor, independentemente da produção do mês. Exemplo: energia, água, salários.
Custos variáveis
Variam de acordo com a produtividade e a comercialização dos produtos. Exemplo: matéria-prima, comissão de vendedores.
Além de matéria-prima, mão de obra, aluguel, salário, comissão etc., é importante lembrar dos impostos e dos tributos como elementos de custos e preço.
Da mesma forma, devem ser considerados fatores de custos: toda a cadeia de suprimentos, margem de contribuição e logística.
Os investimentos em tecnologia e inovação devem ser vistos como fatores de redução de custos.
Gestão de custos e ERP
Uma administração de custos eficiente deve conter o maior número de dados e informações possível e ser feita de forma prática, simples e rápida. A tecnologia auxilia e muito nesses quesitos. Ela é uma forte aliada dos gestores na hora de agilizar processos, garantir uma boa gestão da qualidade e diminuir os custos.
Os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP), por exemplo, simplificam o levantamento de dados internos de uma empresa, ajudam a automatizar tarefas repetitivas (como a realização de relatórios fiscais ou contábeis) e ainda colocam nas mãos dos gestores informações qualificadas e atualizadas para a tomada de decisões rápidas para o controle de custos.
Investir em tecnologia não se resume na compra de novos equipamentos para fabricação ou venda, mas também para melhorar o controle empresarial do negócio, garantindo que os gestores consigam, de fato, visualizar o impacto dos custos e melhorar a composição dos preços para tornar a gestão de custos mais assertiva.
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Se você chegou até aqui, entendeu a importância do gerenciamento de custos em uma organização. Já sabe que, por meio da dela e da formação de preço, é possível melhorar a saúde financeira e manter a sustentabilidade de uma empresa a longo prazo.
A precificação de produtos pode não ser uma ciência exata, mas esse procedimento precisa seguir passos rígidos para se tornar um diferencial competitivo do negócio.
Avaliar a concorrência, definir claramente a expectativa de lucro e melhorar a administração de custos são as ações que farão a sua empresa acertar o preço certo para atrair e fidelizar clientes e ainda trazer ganhos relevantes.
A precificação correta, portanto, é uma das ações que refletem uma boa gestão da empresa, dando resultados concretos na lucratividade do negócio.
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- A cadeia de suprimentos como elemento de custo;
- Investimento em inovação como fator redutor de custo;
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