O gerenciamento de riscos é um componente fundamental no mundo dos negócios. Ele auxilia na identificação, avaliação e mitigação dos possíveis obstáculos que podem ameaçar o sucesso e a sustentabilidade de uma empresa.
Neste artigo, conheça o conceito de gerenciamento de riscos, as vantagens de ter um plano de gestão dessas ameaças, quais são as mais conhecidas, os principais processos para elaborar um plano de gerenciamento e as ferramentas e tecnologias que auxiliam na gestão. Confira!
O que é gerenciamento de riscos?
O gerenciamento de riscos é uma prática fundamental em qualquer organização. Envolve a identificação, a avaliação e a mitigação de potenciais ameaças e oportunidades que podem afetar os objetivos e o desempenho da empresa.
Esses riscos podem abranger diversos aspectos, desde questões financeiras, operacionais e regulatórias, até preocupações estratégicas e de reputação.
O objetivo principal da gestão de riscos é reduzir a incerteza e aumentar a capacidade da empresa de tomar decisões assertivas, adaptar-se a mudanças no ambiente de negócios e manter a resiliência em meio a desafios imprevisíveis.
Para realizar o gerenciamento de riscos de forma eficaz, as organizações geralmente seguem um processo que inclui:
- Identificação dos riscos;
- Análise da probabilidade e impacto;
- Desenvolvimento de estratégias de mitigação ou exploração dos riscos;
- Implementação de medidas preventivas;
- Acompanhamento contínuo.
Vantagens do plano de gestão de riscos para a sua empresa
A implementação de um plano de gestão de riscos é um pilar fundamental para o crescimento contínuo e o sucesso de qualquer empresa, oferecendo inúmeras vantagens. A seguir, listamos as principais.
1. Proteção de ativos e recursos
O plano permite identificar ameaças que prejudicam os ativos da empresa, como dinheiro, propriedades e tecnologia, bem como recursos críticos, como funcionários qualificados. Ao mitigar esses riscos, a organização se resguarda contra perdas financeiras, garantindo a continuidade de suas operações e a capacidade de investir em inovação e crescimento.
2. Tomada de decisões assertivas
A empresa pode tomar decisões mais informadas e estratégicas quando tem uma compreensão clara dos riscos associados às suas operações. Isso ajuda a evitar investimentos arriscados e a aproveitar oportunidades com maior confiança.
3. Cumprimento de regulamentações
Muitas indústrias estão sujeitas a regulamentações rigorosas. Um plano de gestão de riscos auxilia a empresa a estar em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis, minimizando a exposição a penalidades e litígios.
4. Resiliência empresarial
Ao se preparar para possíveis cenários adversos, uma empresa se torna mais resiliente. Isso significa que ela é capaz de se adaptar a mudanças inesperadas e de manter a continuidade dos negócios, mesmo diante de desafios imprevistos, como crises econômicas, desastres naturais ou interrupções operacionais.
Quais são os tipos de riscos?
Os riscos são uma parte inerente da operação de qualquer empresa e podem se manifestar de diversas formas. Por isso, compreender a natureza e a diversidade dessas ameaças é importante para uma gestão eficaz e para a tomada de decisões mais assertivas. Dentre os principais riscos, podemos citar:
Financeiros
Estes incluem riscos relacionados a flutuações cambiais, taxas de juros, crédito e liquidez. Mudanças abruptas nessas variáveis podem impactar significativamente a saúde financeira da empresa.
Estratégicos
Os riscos estratégicos que uma empresa enfrenta referem-se à possibilidade de tomar decisões estratégicas equivocadas que podem impactar negativamente seus objetivos de longo prazo. Isso ocorre quando escolhas, como expansão para novos mercados, lançamento de produtos ou parcerias estratégicas, não são devidamente avaliadas e planejadas.
Compliance
Estão relacionados à conformidade com regulamentações, leis e padrões do setor. A empresa precisa estar ciente das exigências regulatórias relevantes para suas operações e garantir que todos os processos e práticas estejam em concordância. Caso a empresa não cumpra essas obrigações, enfrentará riscos legais, multas e danos à reputação.
Operacionais
Estes riscos abrangem falhas de processos, interrupções na cadeia de suprimentos, problemas de logística e até mesmo desastres naturais. Qualquer falha nas operações pode resultar em perdas financeiras e danos à reputação.
Internos
Eles podem se manifestar de diversas maneiras, como fraude, má conduta dos funcionários, problemas de gestão, deficiências operacionais ou falta de conformidade com políticas internas.
O funcionamento desses riscos envolve a necessidade de identificação precoce por meio de auditorias internas, monitoramento dos processos, políticas e controles internos robustos, além de uma cultura organizacional que promova a ética e a transparência.
Externos
Os riscos externos em uma empresa derivam de fatores fora de seu controle direto e podem incluir ameaças como flutuações econômicas, mudanças regulatórias, desastres naturais, concorrência acirrada e instabilidade política. Esses riscos funcionam impactando a empresa de maneira imprevisível, exigindo medidas de mitigação proativas.
Principais processos para elaborar um plano de gerenciamento de riscos
Atualmente, 69% das organizações brasileiras têm um setor focado em gestão de riscos. Essa área é fundamental para a elaboração de um plano de gerenciamento de riscos que garanta a continuidade dos negócios e a tomada de decisões mais assertivas.
Entre os principais processos envolvidos na criação de um plano de gestão de riscos eficaz, estão:
- Identificação: identificar e documentar todos os riscos potenciais que podem afetar a empresa, incluindo financeiros, operacionais, regulatórios, estratégicos e de conformidade;
- Avaliação: os riscos são avaliados quanto à probabilidade de ocorrência e quanto ao impacto potencial. Isso ajuda a priorizar os riscos com base em relevância e impacto nos objetivos da empresa;
- Desenvolvimento de estratégias de mitigação: para cada risco identificado, é importante desenvolver estratégias de mitigação, envolvendo a criação de ações e planos para reduzir a probabilidade de ocorrência ou minimizar o impacto negativo;
- Implementação de medidas preventivas: uma vez que as estratégias de mitigação são definidas, elas precisam ser implementadas. Isso envolve a integração de novos processos, treinamento de pessoal e a alocação de recursos necessários;
- Monitoramento e revisão contínua: o plano de gerenciamento requer monitoramento contínuo para garantir que as estratégias estejam funcionando. Revisões periódicas são essenciais para adaptar o plano a novos riscos e mudanças no ambiente de negócios;
- Comunicação e conscientização: envolver e comunicar as estratégias de gerenciamento de riscos para toda a organização garante que todos compreendam os riscos e as medidas a serem tomadas;
- Documentação e relatórios: todo o processo deve ser documentado e relatórios periódicos devem ser criados para documentar o progresso e as ações tomadas em relação aos riscos.
Ferramentas e tecnologias que auxiliam na gestão de riscos
A gestão de riscos é uma parte essencial da administração empresarial e, atualmente, é apoiada por uma ampla variedade de ferramentas e tecnologias. A Sankhya oferece soluções robustas para auxiliar as organizações nesse processo.
Uma das principais ferramentas usadas para a gestão de riscos é o sistema ERP. Ele permite que as empresas identifiquem riscos em diferentes áreas, como financeira, operacional e de conformidade, e fornece recursos para avaliação de probabilidade e impacto.
Com base nesses dados, as empresas podem desenvolver estratégias de mitigação e monitorar o progresso ao longo do tempo.
Outra tecnologia essencial para o sucesso do gerenciamento de riscos são as ferramentas de Business Intelligence (BI), que permitem uma análise mais aprofundada dos dados, identificando tendências e padrões que podem estar associados a ameaças.
Isso possibilita uma abordagem proativa na gestão, ajudando a prevenir problemas antes que eles se tornem sérios. Além disso, a automação de processos pode contribuir para o gerenciamento de riscos ao eliminar erros humanos em tarefas críticas, como conformidade regulatória e controle financeiro.
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