Pensar estrategicamente é avaliar o que foi feito, aplicar as soluções e prever seus resultados. Toda ação que uma empresa toma deve levar em consideração as consequências que ela pode gerar. Por isso, é importante parar e avaliar o rendimento dessas medidas ao fim de cada período.
O melhor momento para isso é o fim do ano. Por se tratar do final de um ciclo, esse momento pode ser utilizado para identificar os acertos e os erros do ano que passou para que, no novo período, os processos ineficientes possam ser aprimorados.
Esse diagnóstico anual pode ser feito a partir de alguns indicadores que auxiliam na implementação de melhorias. Listamos algumas das melhores práticas que podem ajudar você a avaliar os resultados da sua empresa:
Definição de métricas
Métricas são indicadores de desempenho que organizam os objetivos de uma empresa por meio de alguns parâmetros. Com o uso delas, é possível identificar quando as metas estão próximas de serem alcançadas.
Estas métricas são impactadas de alguma maneira por todas as atitudes empresariais tomadas. Assim, as empresas podem mapear os resultados, analisando os obstáculos e pensando em soluções para os problemas. Estas soluções devem ser inovadoras ao buscar a eficiência organizacional.
Avaliação de investimentos
Outra ajuda dos indicadores está relacionada ao momento certo de realizar novos investimentos. Estes medidores podem também indicar momentos de desinvestimento, como a saída de um mercado ou a retirada de um produto ou de um serviço.
Por exemplo, se as margens de lucro estão baixas em determinada região do país ou se um produto diminui os valores de margem de contribuição, pode ser a hora de retirá-lo do mercado.
Estas decisões normalmente são tomadas em períodos de diagnóstico e elas podem ser influenciadas não somente por resultados dos próprios produtos, mas por fatores externos, tais como mercados em recessão ou como concorrentes com menor preço.
Comparação com pares do mercado
Este ponto é muito importante. Dificilmente sua empresa tem acesso aos resultados dos concorrentes enquanto você analisa seus próprios números, por exemplo. No entanto, o próprio histórico de sua empresa pode ser um termômetro de como andam os indicadores de suas atividades operacionais.
Exemplificando: se os índices de liquidez de sua empresa aumentam, pode ser um bom sinal. Mas se a margem líquida do negócio diminui, talvez a liquidez esteja escondendo algum problema operacional que só vai influenciar a continuidade operacional no médio prazo.
A estrutura de capital também é importante. Por exemplo, se uma empresa apresenta mudanças bruscas na imobilização de ativos, isto pode indicar que ela está investindo muito mais recursos em maquinário que o necessário em momentos de crise. Tudo — é claro! — deve ser relativizado de acordo com o mercado, com os concorrentes e com a realidade interna da empresa. O importante é possuir informações confiáveis e concretas no momento de decisão.
Todas elas devem ser tempestivas, ou seja, devem ser registradas no exato momento em que ocorrem e impactam a estrutura patrimonial. Ao serem consultadas, não devem demorar muito tempo para serem apresentadas. De nada adianta uma boa qualidade de informações se elas não estivem disponíveis em tempo real para os gestores.
Projeção para o futuro
Ao utilizar índices, métricas ou qualquer outro fator para medir e avaliar a saúde organizacional, uma empresa tenta olhar para o passado e analisar o presente, identificando pontos fortes e fracos. Assim, ela se torna capaz de encontrar pontos a serem melhorados e de projetar estes planos com o objetivo principal de melhorar resultados e reduzir os custos operacionais.
A parametrização de métricas ou a utilização de indicadores de desempenho pode ser mais efetiva com a utilização de um sistema de gestão integrada. Esta ferramenta permite o completo mapeamento dos resultados da empresa e a definição de rumos a serem seguidos no futuro.