O cycle time é o tempo total necessário para concluir um processo, desde o início até a entrega do resultado. Ele é um indicador que avalia a eficiência operacional, ajudando empresas a identificar gargalos e otimizar fluxos de trabalho.
Quanto menor o cycle time, mais ágil e produtiva a organização se torna, garantindo entregas rápidas e redução de custos. Além disso, monitorar esse indicador permite aprimorar a gestão de recursos e melhorar a experiência dos clientes.
Neste artigo, entenda como medir e calcular o cycle time, quais são as principais ferramentas para otimizá-lo e como um ERP pode ser um grande aliado. Confira!

Como medir e calcular o cycle time?
Para medir o cycle time, acompanha-se o tempo total que uma atividade leva para ser concluída, desde o início até a entrega final. O cálculo é simples:
Cycle time = data de conclusão – data de início
Esse indicador pode ser medido em diferentes unidades, como horas, dias ou semanas, dependendo da etapa analisada.
As corporações podem utilizar ferramentas de gestão, como softwares de automação e metodologias ágeis, para registrar e monitorar esse período com mais precisão.
Também é essencial avaliar os tempos médios para encontrar padrões, gargalos e oportunidades de melhoria no fluxo de trabalho.
A análise contínua do cycle time ajuda as empresas a identificar ineficiências e otimizar suas operações, permitindo uma melhor alocação de recursos e melhora no desempenho.
Impacto do cycle time na margem de contribuição e nos custos operacionais
O cycle time tem um impacto direto na margem de contribuição e nos custos operacionais, pois está relacionado à rapidez dos processos produtivos.
Quanto maior o cycle time, mais tempo a organização leva para concluir suas atividades, o que pode gerar custos elevados com recursos, como mão de obra e energia, além de aumentar o gasto de oportunidade, pois o capital fica preso na operação por um período maior.
Como resultado, a margem de contribuição pode ser comprimida, já que o negócio não consegue gerar receita de maneira ágil.
Por outro lado, ao reduzir o cycle time, é possível otimizar o uso dos recursos, diminuir custos nas operações e aumentar a capacidade de produção, impactando positivamente na rentabilidade e margem de contribuição.
Melhorias no cycle time também possibilitam uma resposta mais rápida às demandas do mercado e uma gestão de estoques mais eficiente, reduzindo o risco de excessos ou faltas de produtos, o que pode melhorar ainda mais os resultados financeiros.
Benefícios de implementar o cycle time
O cycle time auxilia em uma gestão mais eficaz dos recursos, oferecendo inúmeros benefícios para as organizações. A seguir, listamos as principais.
Aumento da competitividade no mercado
Reduzir o cycle time permite uma entrega mais rápida de produtos ou serviços, o que coloca a empresa em uma posição vantajosa frente à concorrência. Com a rapidez nos processos, o negócio consegue oferecer soluções mais ágeis, tornando-se uma referência no mercado.
Melhoria na qualidade do produto ou serviço
Com o foco na redução do cycle time, é possível identificar pontos de melhoria e eliminar falhas nas operações. Isso resulta em itens ou serviços com qualidade superior, uma vez que há mais tempo para realizar testes e garantir a excelência antes da entrega ao cliente.
Maior alinhamento entre equipes
A redução do cycle time favorece a comunicação e integração entre as equipes de diferentes áreas, garantindo que todos os departamentos estejam alinhados, trabalhando em conjunto para alcançar os mesmos objetivos e melhorar os resultados.
Capacidade de inovação mais rápida
Com processos mais eficientes, a corporação ganha agilidade para testar novas ideias e implementá-las rapidamente. Isso aumenta a capacidade de inovação, permitindo que novos produtos ou melhorias sejam lançados no mercado em tempo reduzido, o que é essencial para a adaptação às tendências do setor.
Ferramentas para otimizar o cycle time
Otimizar o cycle time aumenta a eficiência operacional e diminui custos. Com ações mais ágeis, as empresas conseguem entregar produtos e serviços com mais rapidez, melhorando a satisfação dos consumidores e a competitividade no mercado.
Para isso, existem diversas ferramentas que ajudam a identificar gargalos e aprimorar o fluxo de trabalho. A seguir, apresentamos cada uma delas.
BPMN e automação de workflows
O BPMN (Business Process Model and Notation) e a automação de workflows são ferramentas que tornam os processos mais ágeis. O BPMN mapeia e visualiza fluxos de trabalho de forma clara, ajudando a encontrar problemas e oportunidades de melhoria.
Através dessa visualização, padronizam-se processos e assegura que todos os envolvidos sigam a mesma metodologia.
Já a automação de workflows elimina tarefas manuais repetitivas, reduzindo o período de execução e minimizando falhas. Essa automação melhora a rastreabilidade, uma vez que as atividades ficam registradas e podem ser monitoradas em tempo real, o que facilita a auditoria e o controle de qualidade.
Com essas soluções, as corporações ganham mais controle sobre suas ações e diminuem gastos operacionais, uma vez que liberam recursos que antes eram gastos com tarefas administrativas.
A automação e o BPMN garantem um ambiente mais colaborativo e ágil, resultando em um ciclo de melhoria contínua que pode ser facilmente adaptado a novas demandas do mercado.
ERP e BI (Business Intelligence) no controle de processos
O ERP (Enterprise Resource Planning) e o BI (Business Intelligence) são ferramentas estratégicas para otimizar o cycle time, mantendo mais controle e eficiência nas operações.
O ERP integra diferentes setores organizacionais, diminuindo retrabalho e otimizando a alocação de recursos.
Já o BI transforma dados em insights importantes, permitindo a análise de desempenho em tempo real e ajudando em decisões rápidas e assertivas.
Juntos, esses sistemas proporcionam uma visão completa da operação, encontrando pontos de melhoria e contribuindo para uma execução mais econômica das ações.
Com o ERP, as empresas conseguem centralizar as informações, evitando que dados dispersos prejudiquem o desempenho. Já o BI permite que as informações sejam analisadas sob diferentes perspectivas, revelando padrões de comportamento e antecipando possíveis gargalos.
Essas soluções também colaboram para a automação de tarefas repetitivas, liberando os colaboradores para se concentrarem em atividades mais estratégicas.
Com o acompanhamento constante, é possível ajustar processos rapidamente, impactando diretamente no tempo de ciclo.
Além disso, a combinação de ERP e BI facilita a comunicação interna, garantindo alinhamento entre as equipes e a continuidade das operações sem falhas.

Como o ERP Sankhya pode ajudar na redução do cycle time?
O ERP Sankhya é uma solução integrada de gestão empresarial que contribui para a redução do cycle time nas organizações. Ao automatizar e centralizar processos, o sistema otimiza o fluxo de trabalho, diminuindo atrasos e aumentando a eficiência operacional.
Com módulos que abrangem desde o controle de estoque até a gestão financeira, o ERP Sankhya proporciona uma visão unificada das operações, facilitando a identificação e eliminação de gargalos.
Além disso, a plataforma oferece ferramentas de Business Intelligence (BI) que permitem monitorar indicadores de desempenho em tempo real, auxiliando na tomada de decisões mais assertivas.
A integração de dados e a automação de tarefas repetitivas resultam em operações mais ágeis e na redução do tempo de ciclo, impactando positivamente a produtividade e a competitividade da empresa no mercado.
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