O aumento exponencial de dados gerados no ambiente digital traz oportunidades e desafios para as organizações. Mas as empresas que implementam com sucesso uma cultura data driven têm uma vantagem competitiva frente aos seus concorrentes.
As empresas data driven são aquelas orientadas por dados, em que os dados são coletados, organizados e transformados em informações e conhecimentos que auxiliam na tomada de decisão estratégica.
O mercado atacado-distribuidor é um segmento com potencial de crescimento por meio dos dados, visto o volume de negócios que movimenta. Segundo a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), o setor de atacado-distribuidor é responsável pelo abastecimento de mais de 54% do mercado mercearil brasileiro.
Muitas empresas já coletam os dados, mas não sabem como obter valor a partir deles. Por isso, é fundamental adotar uma cultura orientada a dados o quanto antes.
Neste artigo, você vai entender como a cultura data driven pode impactar o mercado atacado-distribuidor e como implementá-la na sua empresa. Confira!
O que é cultura data driven?
“Se o presente é digital, o futuro inevitavelmente será cada vez mais analítico”. A frase do pesquisador de cultura analítica Ricardo Cappra, autor e fundador do Cappra Institute for Data Science, revela a urgência das empresas construírem uma cultura data driven.
Ser uma empresa data driven é ter a cultura organizacional voltada para os dados. Quando os dados estão no DNA da organização, eles são utilizados de forma estratégica para previsão de cenários e precisão das informações sobre o andamento dos negócios e do mercado. Tudo isso com velocidade.
Podemos dizer que a cultura orientada a dados é justamente a reunião de processos, técnicas, metodologias, análises e ferramentas utilizadas para transformar os dados brutos em conhecimento e práticas para apoiar os gestores na tomada de decisões confiáveis.
Quais são as vantagens de ter a cultura data driven em um atacado-distribuidor?
O tratamento e o uso dos dados pelos atacadistas e distribuidores são fundamentais para os gestores do segmento conhecerem melhor sua própria operação.
Assim como o varejista deve acompanhar sua performance e estudar o comportamento dos consumidores, o mercado B2B também deve buscar aprender sobre seus clientes, monitorar indicadores, automatizar processos e, dessa forma, conseguir responder com agilidade às mudanças do mercado.
A cultura data driven traz inúmeras vantagens competitivas para o crescimento das empresas atacadistas e dos distribuidores. Dentre elas, podemos destacar:
Redução de custos
Com o uso inteligente dos dados, os gestores podem acompanhar indicadores e identificar gargalos e falhas em suas operações de estoque, compras, logística e distribuição. Dessa forma, é possível tomar medidas para eliminar desperdícios e custos desnecessários que não agregam valor ao negócio.
Otimização de processos
Para abastecer o varejo de forma eficiente e, consequentemente, elevar o nível de satisfação do consumidor final, é preciso ter processos organizados, bem definidos e interligados. Portanto, a capacidade de analisar os dados operacionais é um meio para adequar os processos de acordo com os recursos da empresa.
Melhoria do atendimento ao cliente
Para o segmento, é fundamental manter atualizadas suas táticas de relacionamento com o cliente. Ao aproveitar o que a tecnologia oferece e otimizar a comunicação com seus clientes, em momento oportuno, o atacado-distribuidor consegue fidelizar sua carteira de clientes e expandir seus negócios de maneira sustentável.
Capacidade preditiva
As empresas atacadistas e os distribuidores são quase invisíveis do ponto de vista dos consumidores finais. Então, como chegar até eles para oferecer uma melhor experiência de consumo?
A resposta está no Big Data e no estudo inteligente desse volume de dados. Uma empresa com maturidade de dados passa a conhecer melhor o consumidor final e tem a capacidade de antecipar cenários e acompanhar as tendências do mercado.
Como ter cultura data driven no atacado-distribuidor?
O pesquisador Ricardo Cappra fala do movimento data driven impulsionado pela transformação digital. A cultura orientada a dados não faz parte apenas das empresas de tecnologia da informação. Agora, organizações de todos os segmentos estão buscando aprender sobre o uso dos dados.
Ter uma cultura data driven não é uma tarefa fácil, especialmente para o mercado atacado-distribuidor, responsável por ligar as indústrias até o varejo, e o varejo até o consumidor final. Ou seja, não é um movimento que se implanta “da noite para o dia”.
CEOs, gestores e demais líderes são os principais agentes para conduzir uma transformação cultural. E, para obter sucesso na implantação, é preciso antes de tudo avaliar o nível de maturidade dos dados na sua empresa, que pode estar em um dos cinco estágios a seguir:
- Cética ou resistente a dados;
- Curiosa e sem propósito;
- Guiada por dados;
- Expert e analítica;
- Data driven como estratégia.
Em seguida, é o momento de planejar o processo de mudança e definir os objetivos a serem alcançados. Outros pontos essenciais para desenvolver a cultura data driven são:
Mentalidade data driven e educação
Cada colaborador tem papel fundamental para que os dados façam parte da rotina da empresa. Portanto, é preciso expressar o novo mindset como um valor essencial para a organização. Além disso, é importante definir um glossário com termos técnicos e investir na educação corporativa para que todos falem a mesma língua.
Democratização dos dados
Os dados precisam estar disponíveis e acessíveis para toda a empresa, de forma transparente e compreensível. É dessa forma que os dados estarão inseridos na rotina das empresas para a construção de uma base sólida e confiável de dados, o próximo passo fundamental para implementação da cultura data driven.
Coleta de dados segura
Os dados precisam gerar valor para o negócio e, para isso, a coleta deve ser consistente, precisa e confiável para trazer dados de qualidade. Definir as fontes de coleta externa, priorizar o que é relevante para o negócio, padronizar os dados captados e gerados pela empresa e respeitar a privacidade dos dados são formas de qualificar esse processo.
Governança
Esta é a fase de criar fluxos de processos, educar os colaboradores para o tratamento adequado das informações obtidas e estabelecer as políticas e diretrizes sobre uso, responsabilidade e propriedade dos dados e das informações extraídas.
Automação
Plataformas e tecnologias para automatizar os processos são necessárias para chegar ao nível data driven. A automação torna o compartilhamento mais rápido e disponível para todos da empresa e, dessa forma, a tomada de decisão é inserida em todas as hierarquias do negócio.
Como o ERP é aliado à cultura data driven?
Dados qualificados, formatação dos painéis e usabilidade para uma leitura e apresentação fluida são algumas das características que um sistema de gestão deve ter para as empresas data driven.
Além de buscar dados internos, o ERP é fundamental para prover de forma simples e acessível os dados internos, que costumam ser mais bem qualificados, e apresentam informações claras do relacionamento da empresa com seus clientes e do desempenho de sua operação.
A plataforma desenvolvida pela Sankhya é capaz de atender as necessidades de um segmento com recursos e funcionalidades próprias do seu mercado de atuação. Tudo isso em tempo real e podendo ser acessado de qualquer lugar.
Com o ERP para atacado e distribuição da Sankhya, é possível gerenciar e controlar as operações de compras, estoque, vendas, logística e distribuição e proporcionar mais agilidade na tomada de decisão. Confira abaixo os principais módulos da plataforma:
Compras e Estoque
A plataforma otimiza a gestão de estoque, apoiando na manutenção de níveis saudáveis de estoques para redução do prazo médio de estocagem dos produtos, por meio da análise de giro e do cálculo automático de estoque mínimo.
WMS – Warehouse Management System
Mais do que um recurso, a plataforma Sankhya possui um sistema WMS usado para gerenciar os processos logísticos e as operações de um armazém ou centro de distribuição.
Logística
Com este módulo, a empresa pode montar cargas e rotas de forma inteligente, controlar os veículos, monitorar as entregas, entre outras atividades gerenciais.
BI – Apoio à decisão
Com uma solução nativa de Business Intelligence, o gestor pode extrair informações para uma gestão estratégica e visualizar tudo em dashboards customizáveis.
Além dos pontos levantados neste artigo, as empresas que possuem uma cultura orientada a dados são aquelas que encontraram ferramentas adequadas para facilitar o entendimento dos dados.
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