O MVP é essencial para empresas que desejam validar sua proposta de valor e entregar ao seu cliente um produto ou serviço final de qualidade e que se destaca no mercado. 

Esse conceito é importante para evitar que um produto ou serviço, ao ser produzido, corra o risco de não obter boas respostas do público e fazer a organização perder tempo e recursos financeiros.

Sua organização quer inovar na criação de produtos e ter sucesso em meio à concorrência? Leia ou ouça este artigo e saiba o que é um MVP, quais são os seus benefícios, os tipos conhecidos no mercado, o passo a passo da criação e a relação entre esse conceito e a metodologia Scrum. Confira!

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O que é um MVP?

MVP significa Produto Mínimo Viável (do inglês Minimum Viable Product) e indica a versão mais básica e enxuta de um produto ou serviço, que pode ser lançada com o menor esforço possível e menos recursos, como forma de teste.

O conceito de MVP foi introduzido por Eric Ries, em seu famoso livro A Startup Enxuta (Leya, 2012), como uma estratégia para testar as hipóteses de negócio e aprimorar soluções e foi exposta junto à definição de lean startup.

Assim, o MVP é uma versão com funcionalidades limitadas que geralmente é oferecida a um público específico de formadores de opinião e especialistas. A partir do feedback recebido, a empresa valida os recursos do produto e vai construindo sua versão final de acordo com as necessidades do cliente.

Esse método é fundamental para empresas que visam o crescimento rápido e querem inovar no mercado, pois a solução é criada em um processo de aprendizado e evolução contínua. Não à toa, as startups são pioneiras na adoção do MVP, mas qualquer organização pode se beneficiar do conceito para melhorar seu desenvolvimento de produtos.

Muitas vezes, as empresas pulam essa etapa importante do MVP para lançar algo que pensam ser inovador e bem aceito pelo público, porém, o resultado não é atrativo e isso impacta o negócio. 

O Produto Mínimo Viável é fundamental para que os profissionais da área não percam dinheiro e tempo de produção em um produto que não será interessante no mercado.

Quais são os benefícios de fazer um MVP? 

É importante que as empresas foquem na qualidade do produto ou serviço que desejam entregar no mercado. Uma pesquisa realizada pela Hibou mostrou que 98% dos brasileiros entrevistados buscam qualidade ao comprar um produto.

Por isso, é essencial utilizar o Produto Mínimo Viável para desenvolver um produto ou serviço que atenda às expectativas dos clientes. O MVP apresenta inúmeros benefícios para criações inovadoras, independente do segmento de atuação da empresa. Confira a seguir, algumas das principais vantagens desse método.

Ganho de tempo e dinheiro

Um dos principais objetivos do MVP é diminuir o desperdício de tempo e dinheiro que ocorre no processo tradicional de desenvolvimento de produtos. Com o uso do método, a equipe concentra seus esforços no que realmente interessa, sem o risco de perder energia e recursos com funcionalidades sem utilidade

Menos retrabalho

Criar um produto cheio de funcionalidades logo de início pode levar a desenvolvimento desnecessário e retrabalho. O MVP evita essa armadilha, permitindo que a equipe foque nas funcionalidades essenciais e vá ajustando o produto conforme as necessidades reais dos usuários.

Foco no cliente

O MVP é a forma mais garantida de focar 100% nas necessidades do cliente, pois a construção do produto é orientada pelos próprios consumidores. Pesquisas de opinião podem ter um efeito parecido, mas não chegam perto da efetividade do Produto Mínimo Viável e seu dinamismo.

Rapidez no lançamento

Um dos critérios essenciais para ter sucesso em um mercado competitivo é estar à frente da concorrência e lançar rapidamente os novos produtos.

Com o MVP, o produto chega muito mais rápido ao mercado e o público é conquistado aos poucos, com a vantagem de acertar com precisão os desejos do consumidor.

Identificação de gargalos

Por ser uma etapa de teste, o MVP possibilita aos profissionais envolvidos identificar gargalos que possam atrapalhar o sucesso do produto ou serviço final. Dessa forma, é possível fazer as ações corretivas para entregar ao cliente qualidade e excelência.

Validação de hipóteses

Com o MVP, a empresa consegue validar todas as hipóteses com o produto ou serviço no mercado. Isso é um fator importante para avaliar a viabilidade do projeto, o que é interessante manter e o que é necessário mudar.

Redução de riscos

Com os feedbacks do Produto Mínimo Viável, a empresa consegue obter informações preciosas para produzir a versão final com qualidade. Com isso, se reduz ou até elimina as chances de riscos do público não receber bem o produto ou serviço final. É uma forma de diminuir prejuízos, principalmente financeiros.

Confira empresas que começaram com um MVP e hoje são gigantes

Muitas empresas de sucesso não começaram da forma como as conhecemos hoje. Elas foram construídas a partir de um Produto Mínimo Viável (MVP), um modelo que permite validar hipóteses, coletar feedbacks e otimizar a proposta de valor antes de investir em um produto final mais robusto.

Ao utilizar o MVP, essas empresas conseguiram reduzir riscos, evitar desperdícios e aprimorar seus produtos com base em dados concretos. A seguir, apresentamos exemplos de empresas que iniciaram com um MVP enxuto e se tornaram referências no mercado.

Nubank

Atualmente um dos maiores bancos digitais do mundo, a história do Nubank começou em 2013 oferecendo um MVP simples: um cartão de crédito sem anuidade, totalmente gerenciado por um aplicativo.

MVP inicial: apenas um cartão de crédito digital sem tarifas.
Expansão: após validar o modelo, a empresa amplia sua oferta para contas digitais, empréstimos e investimentos. Em 2021, fez seu IPO na Bolsa de Nova York e hoje está avaliada em bilhões de dólares.

Airbnb

Antes de se tornar uma plataforma global de hospedagens, a história do Airbnb começou com um experimento simples em 2008. Os fundadores Brian Chesky e Joe Gebbia decidiram alugar colchões infláveis em sua casa para testar a aceitação do conceito.

MVP inicial: um site básico oferecendo espaço para hóspedes dormirem na casa dos próprios fundadores.
Validação: o primeiro experimento demonstrou que havia demanda para hospedagens alternativas, o que levou à criação de um marketplace mais estruturado.
Expansão: a empresa cresceu rapidamente e, hoje, está presente em diversos países.

iFood 

O iFood, líder no setor de delivery na América Latina, começou em 2011 como um diretório digital de restaurantes, sem um sistema próprio de entregas.

MVP inicial: um site que listava restaurantes locais e permitia que os clientes fizessem pedidos por telefone.
Validação: ao longo do tempo, a empresa ampliou seus serviços para incluir entregadores próprios, visando atender à demanda e aprimorar a eficiência logística.
Expansão: com o modelo validado, o iFood estruturou seu próprio sistema de logística e hoje processa milhões de pedidos por mês.

QuintoAndar 

O QuintoAndar iniciou sua história em 2013 para simplificar o processo de aluguel de imóveis, eliminando a necessidade de fiador e reduzindo a burocracia.

MVP inicial: uma plataforma digital básica onde proprietários podiam cadastrar imóveis e inquilinos demonstravam interesse.
Validação: Os fundadores do QuintoAndar validaram o negócio ao identificar, por meio de dados e pesquisa com 400 pessoas, que a burocracia no aluguel era um problema significativo. Com essa confirmação, lançaram a plataforma em 2013.
Expansão: com o sucesso validado, o QuintoAndar recebeu investimentos expressivos e hoje é um dos maiores marketplaces imobiliários do Brasil.

O que esses casos ensinam sobre MVP?

Empresas que adotam o MVP como estratégia minimizam riscos e aumentam as chances de sucesso ao alinhar seus produtos ou serviços às reais necessidades do mercado.

O desenvolvimento de um MVP permite que empresas testem e validem hipóteses com segurança, otimizando investimentos e garantindo que o produto final esteja alinhado com as expectativas do público.

Se sua empresa busca inovar com eficiência, começar com um MVP é o caminho mais seguro para alcançar o sucesso no mercado.

Quais são os tipos de MVP?

Muitas vezes, o sucesso de um lançamento está na aplicação do MVP como ponto de partida. Os resultados positivos subsequentes são baseados nesses processos de teste para oferecer um produto ou serviço que agrade o cliente. 

Começar pelo simples é o primeiro passo. Para fazer essa validação, existem alguns tipos de Produto Mínimo Viável para utilizar como base. Confira os principais:

MVP Concierge

Esse tipo de MVP trabalha de maneira manual, atendendo os clientes de forma personalizada. Por isso, tem uma escalabilidade limitada e também não requer investimentos para a validação. Podemos citar como exemplo uma empresa que deseja criar uma plataforma, mas, antes, faz um MVP apenas dos serviços para um feedback de usuários.

MVP Mágico de OZ

Semelhante aos princípios do MVP Concierge, o tipo Mágico de OZ só não é administrado totalmente de forma manual. A empresa já consegue entregar aos usuários uma interface para avaliação e feedback. Esse Produto Mínimo Viável tem baixo custo para seu desenvolvimento.

MVP Protótipo

Esse tipo já é direcionado a empresas que desejam criar produtos com uma maior complexidade, como, por exemplo, eletrônicos e automóveis. Se produz um protótipo para que os usuários possam interagir e dar os feedbacks. Essa interação é fundamental para a análise precisa do produto e para a forma como ele será moldado para chegar à entrega final.

MVP Duplo

O processo de MVP Duplo se assemelha ao que conhecemos como teste A/B. Produtos ou serviços com finalidades parecidas são inseridos neste mesmo método para avaliação de qual gera melhor desempenho e resultado no mercado. O escolhido passa a ser desenvolvido de forma mais assertiva.

MVP Funcional

Esse é um tipo de MVP muito usado na tecnologia para automatizar os processos. Por isso, o Produto Mínimo Viável Funcional requer um profissional capacitado na área. É importante a empresa começar pelos tipos mais simples para, após a validação, inserir a automatização no desenvolvimento.

Passo a passo de como criar um MVP

Na imagem mostra o Ciclo do MVP: construir (um ícone de muro), mensurar (um ícone com um gráfico) e aprender (uma lâmpada de ideias). De maneira contínua e cíclica.

Para criar um MVP de sucesso, é preciso tomar alguns cuidados e se inspirar nas boas práticas das startups. Seguir o passo a passo é essencial para que cada etapa seja bem estruturada. Confira a seguir como executar esses passos e ter assertividade na estratégia:

1. Tenha uma ideia inovadora

Para utilizar o MVP, é necessária uma ideia criativa para solucionar algum problema existente ou lacuna do mercado. Nesse estágio inicial, podem surgir ideias mais complexas e repletas de detalhes, mas é importante manter o foco nas necessidades dos clientes. 

Para isso, é preciso abdicar da tradicional pesquisa e descobrir tudo sobre o mercado-alvo, aumentando as chances de sucesso.

2. Defina as hipóteses e o valor do produto

Todo MVP parte de uma hipótese que precisa ser confirmada e, para isso, é preciso reunir a equipe e definir qual valor será entregue ao cliente. É importante fazer questionamentos como: 

  • Qual problema o produto soluciona? 
  • Quais são os benefícios de utilizar o produto? 
  • Por que alguém compraria o produto?

As respostas para essas questões fundamentais são as hipóteses de negócio, que só podem ser validadas por meio da experimentação.

3. Encontre as funcionalidades essenciais

Com o produto e o público-alvo definidos, é hora de listar as principais funcionalidades do produto ou serviço. Nesse momento, todos os excessos devem ser enxugados para chegar à essência mais elementar do produto, que permita a experiência e a avaliação do usuário.

Assim, o MVP deve ser construído sobre o conjunto mínimo de funcionalidades necessário para atender aos objetivos comerciais.

4. Defina os indicadores de desempenho

Antes de lançar o MVP, é preciso determinar quais indicadores serão utilizados para medir o sucesso dos testes. Essas métricas dependem do produto, serviço ou software oferecido, e devem demonstrar claramente a aceitação ou a rejeição dos usuários. Confira alguns exemplos de métricas:

  • Taxa de Retenção: mede quantos usuários continuam utilizando o produto ao longo do tempo.
  • Engajamento dos Usuários : avalia como os usuários interagem com o MVP, incluindo tempo de uso e funcionalidades mais acessadas.
  • Custo de Aquisição de Cliente (CAC): indica quanto a empresa está investindo para adquirir cada novo usuário.
  • Lifetime Value (LTV): mede o valor financeiro que um cliente gera durante seu relacionamento com a empresa.
  • Taxa de Conversão: analisa quantos visitantes ou testadores do MVP se tornaram clientes pagantes.
  • Net Promoter Score (NPS): identifica o nível de satisfação dos usuários e a probabilidade de recomendação do produto.

Monitorar esses indicadores ajuda a empresa a tomar decisões estratégicas embasadas em dados concretos, garantindo que o MVP evolua de forma alinhada às demandas do mercado.

5. Dê início ao ciclo de feedback

Com o MVP finalizado, já é possível dar início ao ciclo de construir-medir-aprender, que permitirá a criação de um produto ou serviço ideal para as necessidades dos clientes. Na hora do lançamento, é importante não expandir o grupo de testes em excesso, priorizando consumidores mais qualificados.

6. Continue os testes até chegar à versão final

O ciclo de feedbacks deve ser repetido até que o produto ou serviço chegue à sua versão final, envolvendo todas as correções necessárias. Durante esse processo, pode ocorrer a pivotagem, que é a mudança brusca na direção do produto, quando ele não apresenta o resultado esperado.

No fim das contas, o que importa é alcançar o modelo de solução ideal e que atenda às expectativas dos clientes, independentemente dos ajustes ao longo do caminho.

Exemplo de Aplicação do MVP para varejo

O desenvolvimento de um MVP é uma estratégia essencial para validar hipóteses antes de investir recursos significativos em um novo negócio. No setor de varejo, essa abordagem permite testar a aceitação de produtos e ajustar a proposta de valor de forma ágil e eficiente.

Definição da Ideia

O projeto consiste no lançamento de um e-commerce de moda sustentável, voltado para consumidores preocupados com o impacto ambiental da indústria têxtil. O objetivo é oferecer roupas produzidas com materiais reciclados e processos de fabricação responsáveis.

Formulação de Hipóteses e Proposta de Valor 

Antes de lançar um e-commerce completo, é necessário validar algumas premissas:

  • Existe demanda por roupas sustentáveis no mercado nacional?
  • O público está disposto a pagar mais por produtos ecológicos?
  • Quais tipos de peças geram maior interesse e engajamento?

A proposta de valor se baseia na oferta de moda sustentável sem abrir mão da qualidade e do design, atendendo às necessidades de um consumidor cada vez mais consciente.

Definição das Funcionalidades Essenciais

Para testar o conceito sem grandes investimentos iniciais, a primeira versão do MVP será estruturada da seguinte forma:

  • Plataforma digital simplificada: um site de página única apresentando a proposta da marca.
  • Catálogo reduzido: apenas cinco peças (como blusas, calças e acessórios) para avaliar o interesse dos consumidores.
  • Processo de venda manual: os pedidos serão gerenciados por meio de redes sociais e aplicativos de mensagem, evitando a necessidade de um sistema automatizado no primeiro momento.
  • Testes de mercado: campanhas segmentadas para medir o interesse do público e validar a proposta.

A estratégia adotada será um MVP Concierge, onde os primeiros atendimentos e pedidos serão realizados de forma manual. Isso possibilita uma interação direta com os clientes e a coleta de feedbacks antes de avançar para um modelo mais escalável.

Definição de Indicadores de Desempenho

Para avaliar a viabilidade do negócio, serão monitoradas métricas essenciais, como:

  • Taxa de conversão: quantos visitantes do site demonstram interesse nos produtos?
  • Volume de pedidos: a demanda é suficiente para justificar um investimento maior?
  • Interações com a marca: o público engaja e faz perguntas sobre os produtos?

Ciclo de Feedback e Aprimoramento 

Após um período de testes, os dados coletados indicarão se há viabilidade para expandir a operação. Caso os resultados sejam positivos, os próximos passos podem incluir o desenvolvimento de um e-commerce completo e a ampliação do portfólio de produtos. Se os resultados indicarem baixa aceitação, será possível reavaliar o modelo de negócio e fazer os ajustes necessários antes de um investimento maior.

Conclusão 

O uso de um MVP no varejo permite reduzir riscos e otimizar recursos, garantindo que as decisões estratégicas sejam fundamentadas em dados concretos. Com essa abordagem, é possível validar hipóteses, entender melhor as necessidades do público e estruturar um negócio com maior potencial de sucesso no mercado.

MVP e Lean Startup saiba mais sobre a relação

O Produto Mínimo Viável (MVP) e a metodologia Lean Startup são conceitos complementares que ajudam empresas a reduzir riscos e otimizar recursos no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

A Lean Startup, desenvolvida por Eric Ries, propõe um modelo de criação e validação de produtos baseado em testes rápidos e aprendizado contínuo. O MVP é uma das ferramentas centrais dessa abordagem, permitindo que uma empresa lance uma versão simplificada de um produto para testar sua viabilidade antes de investir em um desenvolvimento mais complexo.

A metodologia Lean Startup se baseia no ciclo “Construir, Medir, Aprender”, que orienta empresas a testar hipóteses de forma ágil e estruturada:

  • Construir: desenvolver um MVP com o conjunto mínimo de funcionalidades necessárias para resolver um problema específico do mercado.
  • Medir: coletar dados e feedbacks de usuários reais para entender como o produto está sendo utilizado.
  • Aprender: ajustar ou aprimorar o produto com base nas informações coletadas antes de investir em uma versão mais robusta.

Ao aplicar esse método, as empresas garantem que seus produtos sejam desenvolvidos com base em necessidades reais do público, evitando desperdício e maximizando o retorno sobre o investimento.

Principais benefícios de aplicar o MVP dentro da Lean Startup

  • Validação de mercado antes de grandes investimentos: o MVP permite testar a aceitação da solução antes da alocação de grandes recursos.
  • Redução de custos e tempo: foca no desenvolvimento do essencial para evitar desperdício de recursos com funcionalidades que podem não ser necessárias.
  • Flexibilidade para ajustes ou mudanças de estratégia: caso o modelo inicial não apresente os resultados esperados, a empresa pode aprimorar ou até mesmo pivotar sua solução.
  • Aprimoramento contínuo do produto: o ciclo “Construir, Medir, Aprender” possibilita ajustes constantes, garantindo um produto mais adequado ao mercado.

Empresas que adotam a Lean Startup aliada ao MVP conseguem maior eficiência no desenvolvimento de produtos, validando hipóteses de maneira ágil e com menor exposição a riscos financeiros.

MVP e Scrum: qual é a relação?

Enquanto o MVP nasceu junto com as startups, o Scrum é uma metodologia ágil que surgiu na área de desenvolvimento de software. É um conjunto de ações e estratégias para resolver problemas, em sua maioria, de projetos complexos.

O chamado Manifesto Ágil revolucionou a maneira de desenvolver sistemas e se espalhou para todas as áreas de negócios, pois traz métodos muito mais rápidos e eficientes para criar novas soluções. É um meio de otimizar o tempo de trabalho, sem perder a qualidade na entrega.

O Scrum é um desses métodos, que consiste em uma série de rituais para desenvolver produtos em diversos ciclos de entregas e avanços.

Em vez de desenvolver o produto de forma linear, como no método tradicional, o Scrum divide o processo em várias entregas incrementais e os responsáveis vão ajustando a solução até atingir o resultado final.

Logo, o Scrum se ajusta perfeitamente ao ciclo de feedback do MVP. Os dois juntos potencializam ainda mais a criação de produtos e serviços de sucesso.

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Conclusão

Se você está se perguntando se vale a pena usar o conceito do Produto Mínimo Viável, a resposta vai depender do seu negócio. Não adianta tentar lançar um MVP se o seu produto ou serviço não entrega o valor necessário e com as funcionalidades reduzidas, por exemplo.

Você também precisa considerar outros riscos óbvios do MVP, como as questões legais de patentes, oportunismo de concorrentes e imperfeições do protótipo. Para que o MVP funcione, é preciso definir claramente a linha evolutiva e escolher o grupo de testes com cuidado.

Se você tiver sucesso em coletar os feedbacks e ajustar o produto ou serviço ao gosto dos clientes, com certeza elegerá o Produto Mínimo Viável como sua estratégia preferida. Afinal, nada melhor do que ouvir dos próprios clientes o que eles querem, e entregar um produto moldado para essas necessidades

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