Empresa, que em 2021 realizou sua primeira compra após o aporte do fundo GIC, se prepara para ampliar seu portfólio com soluções complementares e trazer mais inovação aos clientes
Depois de anunciar a aquisição da Neppo Tecnologia, primeira compra após receber o aporte de R$ 425 mi do fundo GIC e de abrir 15 Unidades de Negócio, a Sankhya, desenvolvedora de sistemas de gestão ERP e EIP, estima atingir um faturamento de R$ 350 mi em 2022 baseado no crescimento orgânico e uma estratégia de M&A.
O plano de aquisição contempla pelo menos seis novas companhias. Ainda em 2021, a partir do novo modelo de comercialização SaaS (software as a service) do seu ERP, que dispensa o investimento em licenças, a Sankhya registrou um aumento de mais de 100% na venda de receita recorrente.
“Já estamos em negociações adiantadas com duas delas que devem ser anunciadas ainda no primeiro trimestre. Com isso, buscamos complementar nosso portfólio de soluções, trazendo mais inovação aos clientes com produtos que serão verdadeiros aliados na jornada digital de todos os tipos de negócio”, afirma André Britto, CFO.
Também faz parte da estratégia da empresa a consolidação das 15 Unidades de Negócio inauguradas nos últimos 14 meses, além da abertura de mais cinco Unidades em regiões como oeste catarinense, interior do Paraná, Baixada Santista e interior de São Paulo, norte goiano, Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, no Tocantins, algumas mesorregiões do interior do Rio Grande do Sul, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
“O novo modelo veio de encontro com o momento de instabilidade econômica que estamos vivendo, já que os clientes não precisam disponibilizar um grande investimento logo de imediato, pois no modelo SaaS, o pagamento pode ser feito de acordo com a utilização”, diz Breno Riether, CGO.
No ano passado, a Sankhya trouxe 2.730 novos clientes à sua carteira, principalmente dos segmentos de serviços, indústria e distribuição, um incremento de quase 20% em relação ao ano anterior.
“Tivemos também um aumento de quase 40% em nosso ticket médio, que se deve à criação de módulos adicionais para compor nossas soluções de gestão, à estratégia inorgânica, ao roadmap de produtos, e ao lançamento de novas features, para formar um escopo maior nas vendas”, finaliza Breno.