Tendências para 2023 – O Ano do Equilíbrio: O Mapa do futuro é digital – Sankhya Gestão de Negócios

15/fevereiro | 2023

Em cenários de crise, incerteza e instabilidade, entender o contexto é um dos passos para o desenho de um mapa, que talvez tenha que ser redesenhado mais vezes que o habitual. Hoje, é recomendável ter nas mãos uma espécie de mapa digital, que oferece aos empreendedores informações em tempo real para que eles possam adequar a rota na medida em que seu planejamento estratégico vai sendo colocado em prática.

Os modernos sistemas de ERP cumprem bem o papel de guia em um cenário marcado pelas incertezas e transformações do mercado. Ele proporciona para a sua empresa o acesso a dados em tempo real, de maneira simples e assertiva, análise de mercado, cruzamento de informações, sistemas de notificações inteligentes, desenho de possíveis cenários, entre outros.

O mapa para entender 2023 e os próximos anos é digital, inteligente, interativo e baseado em dados. Suas informações podem ser completadas pelos estudos de tendências e análises do cenário macroeconômico; das pesquisas sobre comportamento do consumidor; do entendimento sobre novas tecnologias; das novas práticas de gestão de processos e pessoas.

Acompanhar o cenário macroeconômico é um passo importante para planejar. Globalmente, diferentes fenômenos influenciam as principais economias do mundo. Ao entender como eles impactam nossos negócios e empresas, é possível definir mais assertivamente as rotas e se adaptar às mudanças. Elas virão.

2023: é o ano do equilíbrio

Arthur Igreja é palestrante presente em mais de 150 eventos por ano. Já participou em eventos e convenções como o TEDx no Brasil, Europa, Estados Unidos e América do Sul. É autor do best-seller sobre inovação ”Conveniência é o nome do Negócio”. Suas opiniões podem ser acompanhadas também na Rádio CBN, onde é colunista.

Para o escritor e palestrante Arthur Igreja, depois de dois anos de muitas transformações e expectativas em torno de novas tecnologias, em 2023 a palavra-chave é equilíbrio. Para ele, várias promessas no mercado acabaram por não se consolidar como negócio. Outras, demoraram mais tempo que o esperado. Como ele diz, agora será tempo de “aterrissar” e ganhar dinheiro com a aplicação da tecnologia que se transforma em negócio. E dá lucro.

De volta ao mundo real e híbrido

Em 2020 e 2021, mergulhamos em uma realidade que todos conhecem bem. Distanciamento social, isolamento em casa, restrições de locomoção, sem atividades ao ar livre, sem viagens, sem shoppings, sem escolas, sem abraços. A pandemia impactou praticamente todas as atividades humanas. Vários estudos previam cenários pós-pandêmicos em que as pessoas teriam uma vida no cyberespaço tão ativa quanto no mundo real. As pesquisas indicavam um oceano azul para exploradores do universo virtual. Algumas empresas surfaram nessa onda e lucraram bastante.

Em 2022, com a vacinação em massa, novas pesquisas sendo desenvolvidas para combater o coronavírus e a melhoria dos indicadores de saúde pública, as pessoas voltaram para o presencial gradativamente. Muitas, ávidas por viver experiências reais de interação. A indústria do entretenimento e do turismo aproveitou essa onda de crescimento.

Por outro lado, quem apostou que a vida e o consumo migrariam completamente para espaços digitais, viu seus planos frustrados. Atualmente, o Facebook contabiliza prejuízos após sua aposta arrojada no Metaverso, mas esse é um cenário que ainda pode mudar.

O comportamento pós pandemia, no entanto, tem indicado que pessoas querem estar com pessoas e que as experiências de consumir bens digitais, como livros, obras de arte, experiências que só existem virtualmente, deixou de ser um atrativo. O impacto do cenário macroeconômico, com inflação e desemprego em alta, juros subindo, índices de pobreza aumentando, entre outros, leva o consumidor a repensar onde e como vai gastar (ou investir) seu dinheiro. Com isso, mercados como o das criptomoedas e NFT passaram a viver tempos de incerteza, depois de um boom de expectativas e ganhos superlativos.

É hora de transformar as tendências em negócios

Quando uma nova tecnologia surge, em especial se estiver atrelada a uma empresa respeitada e com histórico de crescimento e inovação, cria-se um certo grau de ansiedade em torno dela. É o tal pico das expectativas da metodologia criada pela Gartner. A novidade se apresenta e algumas vezes é abraçada como a grande tendência dos próximos anos, mas nem sempre isso acontece. Na hora da decisão de compra, o comportamento humano é que vai determinar se aquela tecnologia vai ter utilidade prática no dia a dia, ganhar escala de produção, consumo e gerar lucro.

As perguntas de 2023 são: será que as pessoas estão dispostas a pagar para sair na frente em determinadas tendências? Existe possibilidade de um consumo em alta escala? Ou é algo que ficará restrito a poucos “early adopters” com poder aquisitivo? Fenômenos como streaming, compartilhamento de carros e hotéis, venda de mídia em plataformas digitais, já atingiram milhões de consumidores. Será que as próximas ondas terão esse mesmo alcance? Ou entraremos em uma era de superespecialização e economia cada vez mais voltada para nichos?

Para responder essas perguntas e saber mais sobre as tendências de mercado, acesse o conteúdo completo aqui.

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