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De volta ao mundo real e híbrido
Em 2020 e 2021, mergulhamos em uma realidade que todos conhecem bem. Distanciamento social, isolamento em casa, restrições de locomoção, sem atividades ao ar livre, sem viagens, sem shoppings, sem escolas, sem abraços. A pandemia impactou praticamente todas as atividades humanas. Vários estudos previam cenários pós-pandêmicos em que as pessoas teriam uma vida no cyberespaço tão ativa quanto no mundo real. As pesquisas indicavam um oceano azul para exploradores do universo virtual. Algumas empresas surfaram nessa onda e lucraram bastante.
Em 2022, com a vacinação em massa, novas pesquisas sendo desenvolvidas para combater o coronavírus e a melhoria dos indicadores de saúde pública, as pessoas voltaram para o presencial gradativamente. Muitas, ávidas por viver experiências reais de interação. A indústria do entretenimento e do turismo aproveitou essa onda de crescimento.
Por outro lado, quem apostou que a vida e o consumo migrariam completamente para espaços digitais, viu seus planos frustrados. Atualmente, o Facebook contabiliza prejuízos após sua aposta arrojada no Metaverso, mas esse é um cenário que ainda pode mudar.
O comportamento pós pandemia, no entanto, tem indicado que pessoas querem estar com pessoas e que as experiências de consumir bens digitais, como livros, obras de arte, experiências que só existem virtualmente, deixou de ser um atrativo. O impacto do cenário macroeconômico, com inflação e desemprego em alta, juros subindo, índices de pobreza aumentando, entre outros, leva o consumidor a repensar onde e como vai gastar (ou investir) seu dinheiro. Com isso, mercados como o das criptomoedas e NFT passaram a viver tempos de incerteza, depois de um boom de expectativas e ganhos superlativos.
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