-
Central de vendas
0800 940 0750
Menu
Entre a rampa da iluminação e a produtividade
“Não está mais colando falar que sou ágil e não ter prática alinhada ao discurso. Os desenvolvedores não ficam em empresas assim e o mercado percebe.”
Camila Achutti
Na área de tecnologia, costuma-se dizer que toda inovação passa por algumas etapas até chegar ao amadurecimento e incorporação total. O conceito foi apresentado pela Gartner e é chamado de Hype Cycle. No caso da agilidade, o percurso foi mais ou menos esse, segundo a Camila Achutti.
Gatilho
Representado pelo lançamento do Manifesto, em 2001. Algumas iniciativas de simplificar o trabalho de programadores e desenvolvedores já existiam de maneira pontual, mas a Agile Alliance se consolidou como a responsável por organizar as iniciativas e se transformou em uma espécie de marco zero.
Pico das Expectativas
Entre 2001 e 2008, as empresas passaram a aderir à agilidade e muitas consideraram que o método era a resposta para todos os problemas. Houve muito avanço, mas também alguns retrocessos e fracassos. As empresas perceberam que não bastava implementar um novo jeito de trabalhar, sem antes transformar a cultura e a maneira das pessoas lidarem com equipes autogerenciáveis, resultados coletivos ao invés de méritos individuais, organização das demandas e das equipes. Entre 2008 e 2010, chegou-se à conclusão: não bastava dizer que era ágil, tinha que haver uma cultura da agilidade real que permeasse toda a organização.
Vale da Desilusão
Aconteceu por volta de 2015, quando o Brasil passou a viver uma crise política e econômica. Os resultados financeiros pioraram. As startups começaram a amadurecer e já chegaram ao mercado com uma mentalidade ágil, o que forçou as empresas tradicionais a iniciarem um movimento coletivo de transformação digital, acelerado pelos efeitos da pandemia do coronavírus, em 2020. A partir daquele ponto, mudar foi praticamente mandatório.
Rampa da Iluminação
Por volta de 2018, aconteceu o boom das startups brasileiras, departamentos e empresas de TI aderiram aos métodos ágeis em massa e transformaram os frameworks de acordo com a realidade de seus negócios. Surgiram outras formas de se colocar o Manifesto em prática, com diferentes empresas construindo seus modelos.
Platô de produtividade
Em 2022, caminhamos para a consolidação. O mercado como um todo evoluiu, com profissionais qualificados e uma cultura amadurecida.
Nessa escala, onde se encontram as empresas brasileiras?
Para Camila Achutti, elas estão subindo a Rampa da Iluminação para chegarem ao Platô de Produtividade, onde a agilidade está integrada à cultura. Prova disso está no estudo Agilidade na América Latina, da NTT Data, que apresentamos na introdução deste e-book. Veja alguns dados que mostram o impacto da agilidade na atitude e nos resultados dos profissionais das empresas entrevistadas:
64%
dizem que houve melhoria no alinhamento entre negócios e TI
63%
dizem que a confiança da equipe aumentou
62%
afirmam que melhorou a habilidade de gerenciar prioridades
61%
afirmam que houve aumento de produtividade dos profissionais
34%
acreditam que a agilidade conseguiu reduzir os riscos
27%
dizem que houve redução de custos
No início, era o Manifesto
Consolidação dos frameworks