O ICMS é um dos principais impostos do sistema tributário brasileiro e está presente no dia a dia de empresas e consumidores.

Incidindo sobre a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, ele é regulamentado por cada estado, o que pode gerar variações em suas alíquotas e regras.

Esse imposto impacta diretamente os preços de produtos e serviços, tornando essencial que empresários e consumidores compreendam como ele funciona e o considerem no planejamento financeiro empresarial

Neste artigo, entenda como funciona o ICMS, como calcular, quais são as alíquotas e as diferenças em relação aos outros impostos. Confira!

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O que é o ICMS?

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um tributo estadual que incide sobre a comercialização de produtos, prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, além de comunicação.

Cada estado define suas alíquotas e regras específicas, o que pode gerar variações no valor cobrado.

Esse imposto é um dos principais responsáveis pela arrecadação dos governos estaduais e impacta diretamente o preço final das mercadorias e serviços consumidos pela população.

O ICMS está presente em diversas operações do dia a dia, como compras em supermercados, contas de luz e telefonia. Organizações precisam estar atentas às regras estaduais para manter o correto recolhimento do imposto e evitar penalidades.

Como funciona o ICMS?

O ICMS funciona como um imposto indireto, ou seja, ele é embutido no preço dos produtos e serviços e repassado ao consumidor final. A arrecadação ocorre em todas as etapas da cadeia comercial, desde a produção até a venda ao consumidor.

Corporações que realizam operações sujeitas ao ICMS devem calcular o imposto devido, emitir notas fiscais e recolher o valor correspondente ao governo estadual.

Além disso, existe o sistema de substituição tributária, no qual a responsabilidade pelo pagamento do imposto é transferida para um único contribuinte da cadeia, geralmente o fabricante ou importador, simplificando a fiscalização e evitando a sonegação.

Onde é aplicado o valor arrecadado com o ICMS?

O valor arrecadado com o ICMS é aplicado pelos estados e pelo Distrito Federal em diversas áreas essenciais para a sociedade.

Como o ICMS é um imposto estadual, cada governo estadual decide como utilizar os recursos, mas, de forma geral, os valores são usados para financiar:

Saúde:

  • Manutenção de hospitais e unidades de saúde públicas;
  • Compra de medicamentos e insumos;
  • Programas de vacinação e atenção básica.

Educação:

  • Pagamento de professores e profissionais da educação;
  • Construção e manutenção de escolas públicas;
  • Compra de materiais didáticos.

Infraestrutura:

  • Obras públicas (estradas, saneamento, transporte);
  • Investimento em mobilidade urbana.

Segurança pública:

  • Pagamento de policiais e investimento em equipamentos;
  • Manutenção das forças de segurança.

Administração pública:

  • Custeio da máquina pública, incluindo salários, programas sociais e serviços estaduais.

Parte do valor arrecadado com ICMS também é repassado aos municípios — em geral, 25% do total — para que as prefeituras invistam localmente, especialmente em educação, saúde e serviços básicos.

Como calcular o ICMS?

O cálculo do ICMS é feito aplicando a alíquota do imposto sobre o valor da operação, que pode ser o preço da mercadoria ou serviço, dependendo da transação.

Para calcular o ICMS, é necessário multiplicar o valor da base de cálculo (preço da mercadoria ou serviço) pela alíquota vigente no estado. Caso haja desconto, ele deve ser subtraído do valor da base de cálculo antes de aplicar o ICMS.

Em alguns casos, pode ser necessário considerar também o ICMS destacado nas notas fiscais de compras, ou seja, o imposto que já foi pago na aquisição de mercadorias, para realizar o crédito de ICMS.

O valor final do ICMS devido pode ser obtido subtraindo os créditos do imposto pago nas compras do valor do imposto a ser pago nas vendas.

Quais são as alíquotas do ICMS?

As alíquotas do ICMS variam conforme o tipo de operação, o estado e a mercadoria ou serviço envolvido. Elas podem ser alteradas de acordo com a legislação de cada unidade federativa e o tipo de transação realizada.

Confira abaixo as principais alíquotas:

  • Alíquota interna: aplica-se quando a mercadoria é vendida dentro do mesmo estado. Geralmente varia entre 12% a 18%, mas pode ser maior dependendo do estado e do item;
  • Alíquota interestadual: aplica-se nas operações de venda entre estados. Para destinos em estados da região Sul e Sudeste, a alíquota é de 7% a 12%, enquanto para outros estados, pode ser de 12% a 18%;
  • Alíquota para produtos essenciais: alguns produtos essenciais, como medicamentos e alimentos básicos, podem ter uma alíquota reduzida, geralmente de 7% a 12%;
  • Alíquota para mercadorias importadas: em alguns estados, a alíquota de ICMS para produtos importados pode ser superior, podendo chegar a 18% ou mais, dependendo da legislação estadual;
  • Alíquota de substituição tributária: quando o ICMS é recolhido antecipadamente pelo fabricante ou fornecedor, a alíquota pode ser maior, dependendo do tipo de produto e do estado.

Diferença entre ICMS e outros impostos

O ICMS é um tributo estadual, diferentemente de impostos federais, como o IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) ou a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que têm abrangência nacional.

O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias, prestação de serviços de transporte e comunicação, sendo cobrado a cada etapa da cadeia produtiva.

Em contraste, impostos como o ISS (Imposto sobre Serviços) são municipais e incidem exclusivamente sobre a prestação de serviços, enquanto o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) é um imposto federal que recai sobre a produção e circulação de produtos industrializados.

Cada imposto tem sua aplicação específica e diferentes alíquotas, com base no tipo de atividade e na jurisdição competente.

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