A Globo.com vai realizar um dia de atividades exclusivo para mulheres interessadas em participar do processo seletivo da empresa.
O chamado #ParaElas, o evento será organizado pela consultoria Eureca! e deve trazer 12 possíveis candidatas para um dia de palestras dentro da Globo.com com profissionais da casa.
Podem se inscrever estudantes no penúltimo e último ano de graduação nos cursos de Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Análise de Sistemas, Sistema de informação e Informática.
A Eureca! tem 120 mil universitários cadastrados em sua plataforma e já desenvolveu mais de 50 projetos em processos de seleção de empresas como Fast Shop, 3M, Pernambucanas, Sodexo e Pepsico.
Em nota, a Eureca! não chega a dizer isso, mas parece claro que as 12 candidatas selecionadas para participar no dia tem no mínimo boas chances no processo seletivo geral, para vagas de TI, Inteligência de internet, UX e operações.
O tema diversidade está em alta na agenda de responsabilidade corporativa das empresas de TI do país, com a escassez de profissionais mulheres nas organizações recebendo uma atenção especial. Na Globo.com, por exemplo, elas são menos de 10% do time.
Na última semana, a SAP do Brasil acaba de entrar na Coalizão Empresarial a favor da Equidade Racial e de Gênero, um movimento organizado pelo Instituto Ethos com o objetivo de aumentar a participação de mulheres e negros em cargos executivos de grandes empresas do país.
A meta da empresa é ter 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres até o final de 2022. A presidente da empresa no Brasil desde 2013 é uma mulher, Cristina Palmaka, executiva que fez carreira em grandes empresas de tecnologia do país como Microsoft e HP.
O Instituto Great Place to Work divulgou nesta semana o ranking de Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar do Brasil, o primeiro feito pela entidade com esse foco. Das 30 listadas, quatro são de TI: IBM, Dell, ThoughtWorks e Sankhya.
A ThoughtWorks é talvez o caso mais bem sucedido de um esforço deliberado por aumentar a representação feminina no time técnico.
A multinacional de desenvolvimento de software tem 513 funcionários no Brasil, dos quais 40% são mulheres. Na área de desenvolvimento, tradicionalmente um feudo masculino, são 162 desenvolvedoras (36% do total).
Esse número é muito acima da média de mercado, que gira em torno de 10% e representa o dobro do que a empresa tinha em 2013.
Em termos de liderança, a empresa também se destaca, sendo comandada no país por duas mulheres, Caroline Cintra e Gabriela Guerra, e com três mulheres entre os cinco cargos de gerência média no país.
O incremento foi atingido por programas internos de coach e um esforço adicional na captação de candidatas, na linha do que a Globo.com está fazendo agora.
Fonte:
Sankhya entra no ranking de Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar do Brasil | Baguete